Prevenção de lesões por esforço repetitivo no ambiente de trabalho

Prevenção de lesões por esforço repetitivo no ambiente de trabalho

Lesões por esforço repetitivo (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho são condições comuns que afetam músculos, tendões e nervos em trabalhadores que realizam movimentos repetitivos, mantêm posturas inadequadas ou fazem esforço contínuo. A abordagem preventiva é multidisciplinar e envolve ajustes ergonômicos, pausas ativas, programas de exercícios e educação continuada.

Lesões por esforço repetitivo (LER): causas e fatores de risco

As LER surgem quando há sobrecarga mecânica repetida sobre estruturas músculo-esqueléticas. Fatores que aumentam o risco incluem movimentos repetitivos (digitação intensa, uso prolongado do mouse, linha de montagem), posturas forçadas, ausência de pausas, mobiliário inadequado e ritmo de trabalho elevado. Condições clínicas comórbidas, como neuropatia periférica ou sarcopenia, podem agravar os sintomas e acelerar a progressão das lesões — por isso é útil integrar recomendações de fortalecimento muscular em programas de prevenção, conforme descrito em materiais sobre sarcopenia e atuação na atenção primária.

Ergonomia no local de trabalho

Adaptações ergonômicas reduzem a carga sobre tendões e articulações. Recomendações práticas:

  • Altura do monitor: posicione a tela a 50–70 cm dos olhos, com a borda superior levemente abaixo da linha de visão, para evitar extensão cervical. (Fonte prática: pontogo).
  • Teclado e mouse: mantenha pulsos em posição neutra, cotovelos próximos ao corpo e ombros relaxados.
  • Cadeira: ajuste altura e apoio lombar; pés apoiados no chão com joelhos em torno de 90°.
  • Organização do posto de trabalho: minimize alcance e elevações repetitivas para reduzir esforço e fadiga.

Para orientação clínica sobre postura e ergonomia, materiais de referência como o Portal da Ortopedia trazem recomendações úteis para profissionais de saúde e empregadores.

Pausas ativas e alongamentos durante a jornada

Pausas curtas regulares interrompem a repetição de movimentos e melhoram a circulação. Sugestão prática: a cada 25–50 minutos de trabalho repetitivo, faça 3–5 minutos de pausa com alongamentos do pescoço, ombros, punhos e mãos. Alongamentos simples reduzindo a tensão podem ser incorporados na rotina sem prejudicar a produtividade (pontogo, Portal da Ortopedia).

Programas de ginástica laboral e exercícios compensatórios

Programas de ginástica laboral (preparatória, compensatória e de relaxamento) são comprovadamente úteis para reduzir sintomas e melhorar bem-estar no trabalho. Exercícios de fortalecimento para ombro, escápula e punho, associados a alongamentos, diminuem a sobrecarga: a ginástica preparatória ativa o organismo no início do turno; a compensatória, breve durante o turno, alivia tensões; e a de relaxamento, ao final, reduz fadiga acumulada (Wikipédia).

Capacitação dos trabalhadores e reconhecimento precoce

Treinamento sobre posturas corretas, técnicas de movimentação e sinais de alerta (dor persistente, formigamento, dormência) facilita a detecção precoce e o encaminhamento. Diferenciar dor musculoesquelética de dor neuropática é essencial; em pacientes com suspeita de neuropatia ou diabetes, oriente avaliação especializada — consulte materiais sobre dor neuropática e manejo em diabetes para critérios de diagnóstico e tratamento.

Atividade física regular e condicionamento

Exercícios aeróbicos e de resistência melhoram resistência muscular e flexibilidade, reduzindo risco de LER. Programas de fortalecimento são especialmente importantes em trabalhadores com perda de massa muscular ou sedentarismo, reforçando a integração com estratégias de prevenção de quedas e cuidados com a mobilidade — veja recomendações sobre prevenção de quedas para práticas de condicionamento que também beneficiam a saúde musculoesquelética.

Prevenção eficaz das LER

A prevenção de LER exige ação conjunta entre empregadores, equipes de saúde ocupacional e trabalhadores. Intervenções ergonomicamente orientadas, pausas ativas, ginástica laboral, educação e programas de condicionamento físico reduzem dor, afastamentos e melhora a produtividade. Para aprofundar o tema, consulte fontes nacionais e guias de referência (por exemplo, material educativo em sites especializados como Busca Saúde e artigos técnicos no Wikipédia).

Se houver dor persistente, pare a atividade que agrava os sintomas, oriente avaliação clínica e considere encaminhamento para fisioterapia, avaliação ergonômica e, quando indicado, exames complementares. A prevenção contínua garante saúde ocupacional sustentável e menor impacto sobre a qualidade de vida do trabalhador.

Leitura complementar no site: sarcopenia e fortalecimento, dor neuropática e diagnóstico diferencial, prevenção de quedas e mobilidade.

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