Vacinação de adultos com doenças crônicas: esquemas, atualização e adesão

Vacinação de adultos com doenças crônicas: esquemas, atualização e adesão

Adultos com doenças crônicas (cardiovasculares, respiratórias, diabetes, imunossupressão ou neoplasias) têm maior risco de complicações por infecções preveníveis por vacina. A seguir, resumo prático dos esquemas vacinais, atualizações importantes e estratégias para aumentar a adesão vacinal nesse grupo.

Esquemas vacinais recomendados para adultos com doenças crônicas

O esquema deve ser individualizado conforme a doença, tratamento em curso e histórico vacinal. As vacinas prioritárias incluem:

Vacina influenza (gripe)

Indicação anual com vacina inativada quadrivalente para todos os adultos com doenças crônicas. A vacinação anual reduz internações e complicações respiratórias em pessoas com comorbidades.

Vacina pneumocócica

Recomenda-se esquema sequencial em muitos casos: vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) seguida, após intervalo recomendado, pela vacina polissacarídica 23-valente (VPP23), especialmente em pacientes com doença pulmonar crônica, cardiopatia ou imunossupressão. Para orientações detalhadas sobre risco e acompanhamento, integre essas recomendações ao manejo clínico do paciente com diabetes e outras comorbidades, como discutido no manejo do diabetes tipo 2.

Vacina contra hepatite B

Indispensável em pacientes com doença renal crônica (especialmente em hemodiálise) e em situações de maior exposição. Monitorar sorologia pós-vacinação e revacinar quando necessário.

Vacina contra herpes zóster

Recomendada para adultos mais velhos e para quem apresenta imunossupressão moderada a grave, como forma de reduzir dor neural e complicações. Evidências e revisões clínicas estão disponíveis em fontes especializadas como a Medscape (Medscape).

Vacinas meningocócicas e outras

Indicadas dependendo da epidemiologia local, risco ocupacional ou condição clínica específica (p. ex., asplenia). Avalie caso a caso.

Atualizações e calendário vacinal para adultos com comorbidades

Diretrizes são atualizadas periodicamente; consulte as recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações e do Ministério da Saúde para decisões baseadas em evidência. Para referência prática sobre calendário e atualizações, veja a posição da SBIm e as publicações oficiais do Ministério da Saúde. Para orientações sobre vacinação de idosos e atualização do calendário, consulte também a página local sobre atualização do calendário vacinal.

Estratégias práticas para melhorar a adesão vacinal

Melhorar a adesão exige ações no nível do serviço de saúde e do paciente:

  • Educação direcionada: explicações claras sobre benefícios, segurança e riscos da não vacinação, usando linguagem acessível.
  • Comunicação empática: abordar mitos e preocupações, especialmente em pacientes com receio de efeitos adversos.
  • Integração no cuidado crônico: incluir verificação do status vacinal em consultas de seguimento de hipertensão ou diabetes — por exemplo, durante o acompanhamento do controle da hipertensão e do manejo diabético.
  • Registro e lembretes: usar prontuário eletrônico e SMS/telefone para lembrar doses de reforço e campanhas sazonais (ex.: influenza).
  • Envolvimento familiar: quando houver limitações cognitivas ou dependência, envolver cuidador na decisão e no agendamento.

Considerações sobre imunossupressão e interações com tratamentos

Pacientes em imunossupressores, quimioterapia ou com deficiência de função imune exigem avaliação do tipo de vacina (viva atenuada versus inativada) e timing em relação ao tratamento. Planejar vacinação antes de imunossupressão sempre que possível.

Mensagens finais sobre vacinação em doenças crônicas

A vacinação é medida preventiva de alta impacto na redução de hospitalizações e mortalidade em adultos com doenças crônicas. Profissionais de saúde devem manter-se atualizados por fontes confiáveis (SBIm, Ministério da Saúde e literatura especializada) e integrar a oferta vacinal às rotinas de cuidado crônico para melhorar a adesão. Para aprofundar a prática clínica e protocolos locais, consulte as referências institucionais e guias recomendados, como a SBIm e materiais do Ministério da Saúde, e considere revisar evidências clínicas em fontes como a Medscape.

Fontes externas citadas: SBIm, Medscape, Ministério da Saúde. Links internos relacionados: manejo do diabetes tipo 2, manejo da hipertensão, atualização do calendário vacinal.

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